quarta-feira, 27 de maio de 2009

Energia solar vai se popularizar em desertos


Placas coletoras de solar no Colorado, EUA: investimentos em usinas de concentração
de devem exceder 2 bilhões de euros em 2009.

PARIS - Usinas de em desertos que utilizam espelhos para concentrar os raios do têm potencial para gerar até um quarto da eletricidade mundial em 2050, segundo um relatório feito por grupos defensores da , divulgado nesta segunda-feira (25/05).

O estudo, feito pelo grupo ambiental Greenpeace, pela Associação Europeia de Eletricidade Termo-Solar (Estela, na sigla em inglês) e pelo grupo SolarPACES da Agência Internacional de (AIE), afirma que investimentos também criarão empregos e combaterão a .

“As usinas de são o próximo avanço em renovável”, disse Sven Teske, do Greenpeace International e co-autor do relatório. A tecnologia é apropriada para regiões quentes e sem nuvens, como o Saara ou o Oriente Médio.

O documento informa que investimentos em usinas de concentração de devem exceder 2 bilhões de euros (2,8 bilhões de dólares) no mundo inteiro neste ano, com as maiores instalações em construção no sul da Espanha e na Califórnia.

“A concentração de pode atender até 7% das necessidades de do mundo projetadas em 2030 e um quarto até 2050″, no cenário mais otimista informado no relatório.

A previsão se baseia em um forte aumento nos investimentos, sendo 21 bilhões de euros por ano até 2015 e 174 bilhões de euros por ano até 2050, criando centenas de milhares de empregos. Sob esse cenário, as usinas solares terão uma capacidade instalada de 1.500 gigawatts até 2050.

A estimativa é de longe muito mais otimista que as projeções usuais da AIE, que assessora nações desenvolvidas. A agência indica que “em 2050 a penetração da não será maior que 0,2% no mundo”, cita o relatório.

A tecnologia de concentração de emprega centenas de espelhos ou lentes para reunir os raios solares a temperaturas entre 400 e 1.000 graus Celsius, fornecendo para movimentar uma usina geradora de eletricidade.

O relatório afirma que o custo de geração variam de 0,15 a 0,23 euro por quilowatt/hora, acima do custo de combustíveis fósseis e de muitas fontes renováveis, e que poderão cair para entre 0,10 e 0,14 euro em 2020.

No final de 2008, as instalações de concentração de no mundo tinham capacidade de apenas 430 megawatts.

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